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Foto do escritorGruna

[UNINDO HISTÓRIAS]


A arquitetura foi pensada para valorizar a minha história e do Maurício, por isso a Gruna optou por revestimentos neutros e atemporais, escolhendo a madeira, o concreto e o ladrilho hidráulico como base, um pano de fundo.



A partir disso tive liberdade para ir incluindo as referências pessoais e vivências das nossas viagens. A intenção do projeto é que estas peças não tenham lugar definido para que possam ser conduzidas e transformadas ao longo dos anos por nós, como se fosse possível ir contando a nossa história através destes objetos, algo em constante transformação. “É muito bom deitar na rede no final do dia e poder olhar a nossa história espalhada pela casa, as vezes me pego lembrando dos momentos que vivemos, das memórias boas por trás de cada peça, fico maravilhado” diz Maurício.



Passei boa parte da minha infância em Recife, as memórias daquela época estão muito enraizadas na minha vida. Como uma maneira de resgate deste passado eu quis trazer peças de artesãos de pernambuco, que remetem principalmente a casa dos meus avós, que valorizavam e utilizavam na decoração peças da cultura popular. Para esse resgate foram utilizados xilogravuras de J.Borges e itens de palha trazidos de uma viagem para Caruaru, pinhas de barro do Mestre Zezinho de Tracunhaem e algumas rendas e mantas de feiras de Olinda.



Por ser arquiteta e por me identificar muito com as minhas raízes, minha família me deu de presente de casamento o abajur que pertencia a casa dos meus avós, desenhado pela arquiteta Janete Costa. Além de ter grande valor sentimental é também uma alegria ter uma peça em casa de uma arquiteta brasileira que tenho muita admiração e que me inspira pelo trabalho desenvolvido. A Gruna conseguiu desenvolver um projeto que valorizasse estes itens, pensando desde o seu posicionamento na casa até no projeto de iluminação para dar destaque.








O Maurício nasceu em uma família de artesãos, apaixonada por trabalhos manuais, principalmente em madeira. Para resgatar as sua raízes e memórias afetivas, a Gruna conseguiu projetar mobiliários criados a partir de madeiras garimpadas pelo seu pai. As madeiras foram tratadas e postas em dois pontos estratégicos para ganharem destaque: no buffet que divide a sala da cozinha e no grande banco da sala, que é o ponto central do projeto. Com isso foi possível valorizar e potencializar a história do Maurício, refletindo a individualidade dele e permitindo que ele fizesse parte da construção da casa de forma efetiva.




A Gruna conseguiu criar uma ambiência que valorizasse os nossos objetos pessoais e móveis com valor afetivo. No quarto também foram utilizadas referências das nossas raízes e detalhes da nossa história, como por exemplo a frase falada no dia do nosso casamento.



O escritório imaginou desde o princípio uma casa viva, que pudesse ser usada de verdade, para poder caminhar descalço, receber pessoas e que as coisas pudessem sair do lugar.

Foi criada uma atmosfera mágica e única, que transmite paz e harmonia, sentimos que agora na

nossa casa tudo está em equilíbrio e finalmente temos em um lar.




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